

Márcio Coelho
Em 1989, fundou a banda "É Tudo Cena Dela", com a qual, neste mesmo ano, venceu o Festival Nossa Música, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e passou a se apresentar ao lado de grandes nomes da MPB como Arrigo Barnabé, Lobão, Itamar Assumpção, Eliete Negreiros, Tom Zé, Jorge Mautner, dentre outros. Como produtor cultural, atuou na Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto onde produziu shows de Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso, Rita Lee, Moraes Moreira, além de criar e apoiar projetos de resgate da música instrumental brasileira tais como o Projeto Café da Manhã (chorinho aos domingos de manhã no Museu do café), Banco do Brasil Musical, em parceria com a Tom Brasil, produtora de André Geraissati, dentre outros.
Tem 11 álbuns gravados: "É Tudo cena Dela - Quem não Morreu Saiu pra Ver", "Tamarindos para Quem Quiser", “Eu Comigo Mesmo”, "Vida Colorida", “Curuminzada”, “Melancia e Coco Mole”, “Eu não gosto de cebola, “Entrei na roda”, “Cataplam”, “Eu tiro onda com o som” e “Rebolabola”, sendo os oito últimos dedicados ao público infantil.
Sob a orientação de Luiz Tatit, Márcio defendeu, em 2007, a tese de doutorado "O Arranjo como Elemento Orgânico Ligado à Canção Popular Brasileira - Uma Proposta de Análise Semiótica", na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP-SP, onde , em 2002, recebeu o título de mestre em linguística - Área de concentração: semiótica, com a dissertação "Elementos para a Análise Semiótica do Arranjo na Canção Popular Brasileira".