Canção infantil | Márcio Coelho e Ana Favaretto

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Produção Literária

Educação Musical: De Ouvido ou Por Música?

Há muito se discute o ensino de música nas escolas sob vários pontos de vista: a. Dos benefícios adquiridos por meio da prática musical (atenção, concentração, criatividade, sensibilidade, desenvolvimento da inteligência interpessoal e intrapessoal, desenvolvimento motor, etc.).

Tese de Doutorado

Baseada na teoria semiótica, nos estudos realizados por Bakhtin sobre a assunção do discurso alheio e principalmente na teoria erigida por Luiz Tatit, a tese tem como objetivo precípuo demonstrar que, assim como o criador da Semiótica da Canção convincentemente instituiu a idéia segundo a qual ao analisarmos somente a letra de uma canção popular estamos prescindindo da metade de seu sentido.

Edwin Gordon e o colonialismo

pedagógico-musical no Brasil

Dentre as inúmeras anedotas em torno do nosso querido Heitor Villa-Lobos, uma nunca me saiu da memória. Certa vez, quando se pre- parava para uma viagem à França, alguém lhe perguntou com quem ele estava indo estudar; prontamente o compositor respondeu: “não estou indo estudar, estou indo ensinar música brasileira”. Página 38.

Chegança, a síncope do descobrimento do Brasil

Este trabalho é uma análise da canção popular “Chegança”, baseada na teoria desenvolvida pelo professor Luiz Augusto de Moraes Tatit, Semiótica da Canção. Nele, nós investigamos os processos de persuasão temáticos, passionais e figurativos envolvidos nesta canção, que visam em última instância à adesão do ouvinte.

Canção popular: a extensão estética da fala

A canção é a extensão estética da fala. Uma canção não é senão a estabilização das entonações da fala. A raiz entoativajustifica a escolha melódica da canção. Colocar letra em umamelodia é extrair de um modo de dizer aquilo que pode serdito. O primeiro gesto de composição de uma canção é criarmecanismos de contenção da velocidade da fala cotidiana. Página 16.

Este trabalho tem por objetivo analisar as transformações ocorridas no samba-enredo, nas últimas décadas. O impulso inicial para sua realização foram as críticas do conceituado sambista Paulinho da Viola, que frequentemente acusava as escolas de samba de estarem transformando os sambas-enredos em marcha.

Canção: intimidade e reflexão

Luiz Tatit está para a canção popular brasileira assim como a letra está para a

melodia, ou seja, atualmente, é impossível dissociar tal manifestação cultural brasileira de seu nome.

Como professor de semiótica e pesquisador da Universidade de São Paulo,

abordou de maneira apaixonada e singular essa manifestação que, há muito,

necessitava de uma sistematização.

Penso que é impossível precisar a origem do uso da palavra letra para designar o componente lingüístico da canção popular brasileira. Os dicionários definem letra (de música) como "palavras, versos que acompanham as músicas nas óperas, canções, etc." ou "texto em verso de certas músicas, correspondente à parte que deve ser cantada".

A paixão e a passionalização em saudosa maloca

Propomos nesse trabalho, uma paráfrase do texto “De La nostalgie – Estude de Sémanthique Lexicale”, de Algirdas Julien Greimas, baseada na canção “Saudosa Maloca”, de Adoniran Barbosa. Abordaremos também a compatibilidade entre a sintaxe melódica e a organização passional do conteúdo e da canção.

Canção, cancioneiro e cancionista

Como professor, pesquisador e até em conversas informais, freqüentemente deparo-me com a confusão que os termos canção, cancioneiro e cancionista provocam nos apreciadores, profissionais, diletantes ou simples destinatários da música popular brasileira. Apesar de estarem estreitamente ligados, eles dizem respeito a coisas diferentes.

Colocar letra em uma melodia é extrair de um modo de dizer o que pode ser dito, afirma Luiz Tatit. Assim como Paul Valèry, explicando como o "poeta desperta no homem", conclui: " às vezes, alguma coisa quer se exprimir, às vezes, algum meio de expressão quer alguma coisa para servir".
Este modo de dizer melódico, na verdade, é um mecanismo de contenção da velocidade da fala.

Alotimbre: Processos de Covariação no Arranjo da Canção Popular Brasileira

Este trabalho tem por objetivo comprovar que a prova da comutação pode ser adaptada e aplicada ao arranjo da canção popular brasileira, ou seja, que a troca de instrumentos de uma mesma categoria não altera o sentido melódico manifestado.

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